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O novo indicador é resultado de uma pesquisa permanente, equipes estão todos os dias nas rodovias, verificando suas condições km a km e transmitindo estes dados online para o DNIT, que divulgará os resultados trimestralmente


Todos os meses, 80 engenheiros e técnicos do DNIT, distribuídos em 35 equipes, vão percorrer os 52 mil km da malha federal pavimentada. Cada uma delas vai percorrer 1.500 km por mês. A pesquisa já está nas estradas. Sua 1ª edição foi divulgada na primeira semana de outubro. Reflete as condições da malha federal no 1º semestre deste ano. 70% das rodovias estão em boas condições. São 36.400 km. 30% delas estão péssimas e ruins. A 2ª edição será lançada em janeiro de 2018 e a partir daí sua divulgação será trimestral. O ICM de 2017 está disponível no site do DNIT. Neste índice não são incluídas as rodovias federais sob concessão.

>> Saiba como estão as rodovias federais em seu estado

O indicador foi criado originalmente para o DNIT planejar melhor os investimentos federais e tomar decisões rápidas, com base em dados recentes e confiáveis. Mas seus resultados podem ser conferidos por todos, seja por quem usa a estrada profissionalmente ou lazer. A pesquisa é online e seus resultados, acrescido das fotografias do que é registrado pelas equipes, são enviados para uma base de dados a cada km pesquisado. A pesquisa é feita km a km.

METODOLOGIA – O DNIT juntou, em um só aplicativo, criado por sua área técnica, pesquisas com metodologia consolidada que já faz há muitos anos sobre as condições da malha. As equipes consideram buracos, remendos, trincamentos, sinalização (elementos verticais e horizontais), drenagem (dispositivos superficiais) e roçada (altura da vegetação). Quanto menor for a soma de pontos desses itens, melhor é o estado de conservação da pista, mais alto seu ICM. A condição do pavimento tem maior peso no ICM. Representa 70% do índice da conservação.

Se o ICM é menor do que 30, a rodovia apresenta “bom” estado de manutenção e requer apenas serviços de conserva rotineira. Se o valor do ICM estiver entre 30 e 50, a rodovia apresenta situação “regular” e requer serviços de conserva leve. Se o ICM estiver entre 50 e 70, a rodovia está em estado “ruim” de manutenção e requer serviços de conserva pesada – nível 1. Se o ICM for maior que 70, a rodovia é considerada em estado “péssimo”, o que requer serviços de conserva pesada nível 2 (mais profunda).

As rodovias em pista simples são avaliadas em um sentido, considerando as duas faixas, as de pista dupla são avaliadas de forma independente para cada sentido. O aplicativo estabelece o georeferenciamento da rodovia pesquisada por satélite.

MAPA GEORREFERENCIADO – O DNIT também produziu um mapa georreferenciado com os trechos das rodovias, referenciando a condição de cada um. De acordo com o método, as vias em “bom” estado recebem a cor azul; os trechos em condições “regulares, cor amarela; os trechos das classificados como “ruim” estão em cor laranja; e, por último, os “péssimos”, em vermelho.


Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil, outubro 2017

Trânsito: uma questão de Educação!

ABETRAN -  George J Marques